Gabriel Pereira, defesa-central do Vilafranquense, a cumprir a segunda época em Portugal, abriu o livro e falou sobre a repercussão dos treinos nas nuances do jogo
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O defesa brasileiro, de 22 anos, explicou, numa conversa aberta, os motivos e as razões para tomar certas decisões durante o jogo, com particular destaque para as bolas diretas que coloca na frente de ataque, mais precisamente em Nenê. Num movimento característico, e que foi possível verificar frente ao Mafra, Gabriel conta que os passes para o goleador da equipa são um recurso, adiantando que estes lances não são improvisados.
"É uma linha de passe. Procuro sempre dar esse passe que quebra uma ou duas linhas e que também permite a um jogador como o Nenê definir bem, sair para os lados, e daí explorar esse passe de frente", explicou, relembrando que é um processo que estão "sempre a trabalhar no treino".
O mesmo salientou ainda a importância que requer o trabalho diário para polir certas características do seu jogo, dando particular destaque à melhoria na colocação dos apoios em campo, consoante as situações e os momentos, e tudo graças ao míster Rui Borges que, na questão defensiva, "trabalha bastante este aspeto nos treinos".
O Vilafranquense ocupa o quinto lugar da Liga SABSEG, fruto de 26 pontos, o que coloca os ribatejanos a um ponto do terceiro classificado, o Estrela da Amadora, em posição de play-off de acesso à Liga Bwin. O jovem central brasileiro garantiu que o grupo tem a "ambição" e confiança para "no final da época lutar pela subida", remata.
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