Gabriel Pereira, de 22 anos, cumpre a segunda época em Portugal e está concentrado na luta do clube ribatejano pela subida. Na primeira experiência fora do Brasil, o central recorda a adaptação complicada ao futebol europeu. Tem o sonho de chegar aos grandes clubes mundiais e também à seleção do Brasil.
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No Vilafranquense há duas épocas, oriundo do Volta Redonda, do Brasil, Gabriel Pereira floresce e consolida a faceta de imprescindível no centro da defesa da equipa de Rui Borges. Ao fim de 48 jogos, no total das duas épocas, ao serviço dos ribatejanos, o defesa-central, de 22 anos, conversou com O JOGO sobre a primeira experiência no futebol europeu e traçou as diferenças entre os dois continentes.
"Em Portugal, o futebol tem mais intensidade que no Brasil. No início a adaptação foi um pouco difícil, porque vinha com o hábito de um jogo mais parado e posicional; aqui há mais movimentações dentro do campo, com mais coberturas na posição. Foi um pouco difícil, mas acredito que me adaptei rapidamente", explicou, referindo que sempre teve "o sonho de chegar aos grandes clubes mundiais".
Na retina fica a imagem de um jogador com um forte espírito competitivo, eficaz na cobertura, muito devido à sua velocidade, e polivalente. Características trabalhadas logo na formação e que o ajudaram muito na primeira época ao serviço das "piranhas do Tejo", onde jogou por diversas ocasiões na posição seis. O motivo? Segundo o próprio, a resposta poderá estar na velocidade que o tornava "um pouco mais rápido que os outros centrais", assumindo, no entanto, um certo incómodo na função de "seis".
"Não é uma posição em que me sinta muito confortável, por ter de jogar de costas para a bola em muitos momentos. Não tenho esse costume. O central está sempre a jogar de frente", vinca.
Com uma carreira ainda curta, Gabriel mantém-se concentrado no objetivo de "lutar pela subida", mas não escondendo que sonha representar o Brasil, como milhares de compatriotas futebolistas. "Tenho o sonho de jogar na seleção. Quero mostrar sempre mais um pouco do meu futebol e, quem sabe, um dia chegar à seleção brasileira", finaliza.