Mudanças constantes no onze não têm afetado rendimento; Belém foi uma exceção à regra.
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Na última vez que se falou em rotação, Paulo Fonseca contrapôs com uma pergunta: "Mas alguém me consegue dizer quem são os titulares do Braga?". Analisando friamente os dados de utilização do plantel, não é fácil chegar-se a uma resposta conclusiva, mas em Belém, pelas circunstâncias do calendário, Paulo Fonseca optou por mudar ainda mais do que é habitual, com as chamadas ao onze de, por exemplo, Aarón (não era titular desde dezembro) ou ainda Carlos Fortes, ponta de lança da equipa B em estreia absoluta na I Liga.
No entanto, as constantes mudanças na equipa têm sido recompensadas quase sempre com bons resultados, uma vez que a única derrota do Braga em que houve mudanças significativas foi precisamente esta, em Belém.
De resto, ao longo da época, sobram apenas os desaires com o Rio Ave e Estoril logo no arranque do campeonato, para além das derrotas com o Sporting, Benfica, Marselha e Fenerbahçe, nos quais Fonseca apresentou sempre a melhor equipa, ou pelo menos um onze muito próximo do ideal no plano teórico. Agora, na quinta-feira, adivinha-se mais uma revolução no onze, no tudo ou nada da Liga Europa.