Presidente do Rosario Central confirma: "Di María não se sente seguro para voltar"
Vontade do clube e do jogador era a mesma, mas Di María acabou por não aceitar mudar-se para a Argentina por razões de segurança
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Gonzalo Belloso, presidente do Rosario Central, confirmou esta segunda-feira que Di María não vai jogar naquele clube argentino por não serem garantidas condições de segurança para o próprio e para a família - nos últimos tempos, recorde-se, foram feitas ameaças a Fideo e aos familiares por parte de adeptos de clubes rivais.
Assim, e como Rui Costa confirmou no sábado, o extremo continuará no Benfica por mais um ano.
"O regresso de Angelito era um sonho para todos nós. Para mim, começou muito antes de me tornar presidente do Central, em longas conversas com ele e com outros ex-jogadores. No último ano, a ideia de que ele viria cresceu muito. Temos feito muitas coisas juntos. O clube está a crescer um pouco todos os dias. Acreditámos que estávamos num grande momento para o receber, com um plantel consolidado, com muitos reforços, um treinador formado na casa e uma estrutura sólida no clube. Era a melhor altura para ele vir. Ele informou-nos, após as ameaças, que começou a duvidar da possibilidade de vir, que não se sentia seguro e que iria tomar uma decisão no final da Copa América. No sábado à tarde comunicámos com ele, disse-me a sua decisão, que não se sentia seguro para ele e para a sua família. Diante disso, não posso abrir um juízo de valor, são questões pessoais", revelou o dirigente, em declarações à Radio 2 1230 AM, de Rosario.
"Estamos a ver o que vem a seguir. É um caso encerrado. Eu oficializo-o porque ele o oficializou no sábado. De tudo o que foi dito recentemente, há muito pouco que seja verdade. Nunca falámos sobre a duração do contrato. Ele nunca pediu para jogar quatro meses, dois meses ou dois anos. Estava simplesmente a avaliar se voltaria ou não, se se sentiria seguro com a família", acrescentou.