Pedro Porro, em entrevista à Agência EFE, explica a opção pelo Sporting, aborda os cass de covid-19 no clube e explica os treinos de Rúben Amorim
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Sobre o Sporting: "Sempre disse que no futebol é preciso ter a cabeça no sítio. Falaram-me de ir para o Sporting, que é um grande clube, um grande de Portugal e não pensei duas vezes. Ainda por cima, o sistema... Jogamos com uma linha de cinco e adoro isso. Começámos bem e esperamos continuar assim durante toda a temporada, até porque isso também me está a abrir as portas da seleção. O ano passado ainda vim ao início, mas quando me fui abaixo [no Valladolid] deixei de jogar. Foi um ano mau, mas é assim."
Adaptação: "Quando acabou a temporada, mudei o 'chip'. Estava com uma intensidade baixa em relação à que costumo ter e esperei que começasse a seguinte. O míster Amorim deu-me uma confiança enorme. Aliás, toda a equipa está com uma confiança enorme. Contra o V. Guirmarães, que é um grande clube, chegar lá e ganhar 4-0... O Sporting está com uma grande confiança. Agora é continuar assim, pensar jogo e a jogo e temos já a Taça de Portugal na segunda-feira."
Covid-19 no Sporting: "Sim, no início da época houve essa infelicidade, mas é algo normal se virmos como estão as coisas. Com o passar dos jogos as coisas foram-se resolvendo."
Sobre Rúben Amorim: "Vê-se que o míster trabalha muitíssimo, que insiste muito nas coisas e por aí se vê que é um grande treinador. Do pouco tempo que tenho com ele, vejo que é muito trabalhar e no meu caso deu-me logo uma grande confiança. Não é fácil sair para outro campeonato depois de um ano e pouco sem jogar com uma linha de cinco. Mas aos poucos fui melhorando e foi graças à confiança dele, dos meus companheiros e do clube; sem eles não estaria no nível onde estou agora e sinto que estou num nível muito alto. Vamos ter sempre jogos maus, mas quero continuar assim."