Equatoriano pediu a Rúben Amorim e Hugo Viana para rumar a Espanha.
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Extremo soma 342 minutos em 11 jogos pelo Sporting esta temporada
Gonzalo Plata dificilmente verá a sua intenção de sair para rodar em janeiro, noticiada em primeira mão por O JOGO, satisfeita.
Ao que conseguimos apurar, e apesar da pressão feita pelo jogador nos últimos dias, o pedido de empréstimo realizado pelos espanhóis do Cádiz, há mais de uma semana, não deverá passar mesmo disso - de um pedido.
Tudo porque Rúben Amorim, técnico do Sporting que, em conjunto com o diretor desportivo Hugo Viana, analisou a situação, considera importante a presença do equatoriano no plantel para o que falta do campeonato, dado que tem soluções contadas para o onze titular que normalmente lança em campo.
Não sendo titular indiscutível (soma 342 minutos, divididos em 11 jogos), o extremo de raiz vai aparecendo como "dobra" a alguns futebolistas, nomeadamente a Pedro Porro, ala direito que não tem um concorrente direto no plantel, mas também a Nuno Mendes, apesar de Antunes ser a alternativa direta ao internacional sub-21 por Portugal.
Com 19 jogos por disputar até final da época, todos para a I Liga, Amorim não quer demasiadas mexidas, concentrando esforços na aquisição de um ponta de lança, intenção que vem desde o verão e que a SAD tenta fechar (ver página 10). Recorde-se que Plata tinha mais interessados de Espanha, nomeadamente o Huesca.
Argumento foi... crescer
O argumento apresentado por Plata, quer ao treinador do Sporting, Rúben Amorim, quer aos dirigentes, através dos seus representantes, para poder sair cedido em janeiro, foi a necessidade de jogar com regularidade: aos 20 anos, o extremo considera que está numa fase determinante da carreira e que precisa de mais minutos para cimentar o crescimento.