Novo episódio do programa "Ironias do Destino" fez o presidente do FC Porto, Pinto da Costa falar da relação com treinadores e de como agir quando os resultados não são os melhores
Corpo do artigo
Reagir aos momentos difíceis: "Já tive momentos difíceis com treinadores e da equipa, mas é nessa altura que é preciso todos estarem unidos e transmitir confiança. Se não há confiança, tem de se mudar para melhorar, mas quando se confia tem é de se resistir ao primeiro impulso de 'perdeu, o treinador vai embora e os jogadores não prestam'. Quando as coisas não correm bem há que ver o que está mal para melhorar."
Demasiadas chicotadas em Portugal: "O treinador que vem para o FC Porto sabe que tem toda a minha confiança, aconteça o que acontecer estou com ele enquanto vir que tem capacidade. Já tivemos momentos maus com treinadores que continuaram e depois tiveram grande sucesso. Se o treinador tem capacidade, não é porque a bola bate na trave e vai para fora que é mau, nem é porque a bola bate na trave e vai para dentro que é bom. Ou é bom ou não é. Se é bom, tem que se confiar. Não há nenhum treinador no mundo que ganhe sempre, o que é preciso é que ganhe mais vezes do que perca. Em toda a minha passagem tive grandes treinadores. Em Portugal exagera-se nas chicotadas, sem dúvida alguma. Se corre mal um jogo ou dois, a culpa é do treinador. Vai-se buscar outro igual e se correr mal vai-se buscar o terceiro. "