"Pinto da Costa disse-me: 'No FC Porto, precisamos é de marcar golos. não é de acertar na trave'"
Madjer esteve esta quinta-feira com Juary e Futre no programa FC Porto em casa, oportunidade para o icónico argelino recordar a década de 1980 dos dragões
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A Taça dos Campeões Europeus: "A final de Viena ficou no coração de todos os portugueses e dos portistas em particular. O Bayern tinha uma grande equipa. Marquei eu e o Juary, mas o Futre fez um grande jogo e merecia ter marcado um golo"
A passagem pelo FC Porto: "Tive uma uma sorte muito grande de jogar num grande clube como o FC Porto e com grandes jogadores. No quarto, antes da final, o Mlynarczick estava preocupado e com medo, porque dizia que o Bayern tinha uma grande equipa.. Eu disse-lhe: vamos ganhar 2-1. Ele não acreditou,mas no final vencemos mesmo."
Sobre Futre: "Foi muito simpático, é um grande amigo. Era um jogador generoso dentro e fora de campo. Era um grande homem e o melhor jogador português de todos os tempos"
Golos e FC Porto: "Tive muita sorte de ter jogado no FC Porto. Falam muito do golo na final da Taça dos Campeões Europeus, mas marquei outros golos importantes. Joguei com alegria. As pessoas gostam muito de mim e eu gosto muito dos portugueses. Portugal é o meu segundo país e o FC Porto é o meu clube"
O que disse Pinto da Costa: "Quando cheguei ao FC Porto, fizemos um jogo particular com o Benfica, em Lisboa, e marquei um livre a uns 25 metros. A bola bateu na trave e não entrou. No final, Pinto da Costa disse-me: aqui, no FC Porto, precisámos é de marcar golos. não é de bater na trave e não entrar"