Miguel Braga, porta-voz do Sporting, critica a atuação do VAR no lance do segundo golo do Benfica no dérbi da passada jornada, que terminou empatado 2-2.
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Miguel Braga, porta-voz do Sporting, utilizou o editorial de mais uma edição do jornal do clube para centrar atenções no lance do segundo golo do Benfica no dérbi do passado domingo.
"Dos nove especialistas que falam e escrevem semanalmente sobre arbitragens em Portugal, oito, repito oito, afirmaram que o golo do Benfica já depois dos 90 minutos contra a nossa equipa foi mal validado", menciona, criticando a análise do antigo árbitro Marco Ferreira, que considerou a jogada legal no jornal Record. "E apesar do óbvio, consegue este ex-árbitro voltar a insistir na sua teoria, no mesmo jornal, desrespeitando os seus oito ex-colegas de profissão e as leis que diz que defende, esquecendo-se que o futebol não é basquetebol, que no futebol os bloqueios não são permitidos e que se Coates não interferiu na jogada é porque foi bloqueado por um jogador que estava em posição irregular. Simples para todos, menos para Marco Ferreira. Assim se resume um mau serviço à arbitragem", escreveu Miguel Braga.
"Na minha opinião era um lance de VAR, uma ferramenta que em Inglaterra foi explicada, jogo a jogo, pelo ex-árbitro Howard Webb, responsável máximo da arbitragem, ao vivo e a cores na televisão. Sem medos e com transparência. Pelas melhores, mas também pelas piores razões (como se viu neste jogo) o VAR é, nos dias hoje, uma ferramenta central do futebol. Permitir que todos conheçam o racional por trás de cada decisão não deveria causar calafrios a ninguém, muito pelo contrário. Que quem está atrás das câmaras seja cada vez mais competente é o que se deseja: competente, justo e transparente. A bem do futebol e da verdade desportiva. Infelizmente, no último dérbi, tal não se viu. E o Benfica empatou o jogo com um golo irregular", rematou.
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