Treinador do Paços de Ferreira fez a antevisão ao encontro com o FC Porto, em casa e referente à jornada 29 do campeonato. Início marcado para as 21h15 de segunda-feira.
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Receção ao FC Porto: "A importância são os três pontos. Um FC Porto fortíssimo, um Paços bem, confiante. Mais dos que as vitórias recentes, as exibições, que são o que nos dá a tranquilidade para encarar os jogos e sentirmos que podemos ganhar em qualquer campo e a qualquer equipa. Mais do que os pontos e do ganhar por acaso, é nós sabermos porque ganhámos e porque perdemos, é sinal que as coisas estão bem, o modelo de jogo e as ideias. Acima de tudo estamo-nos a divertir dentro de campo. Os pontos dão tranquilidade, a equipa não tem sentido a tremedeira. Os jogadores têm tido caráter, maturidade. Vai ser um jogo muito bom".
Melhor momento: "O foco foi muito grande, mas devemos dizer que frente ao Famalicão e ao V. Guimarães já se nota a equipa a crescer. Havia a expectativa de como a equipa iria regressar à competição em Vila do Conde, não só na linha de jogo, mas em termos físicos. A resposta tem sido fantástica. Estamos num dos nossos melhores momentos, não só pelos pontos, mas pela forma como a equipa está a jogar. Temos de dar continuidade. Prevemos um jogo muito intenso, porque são duas equipas muito agressivas".
Pontos fortes do FC Porto: "Percebemos o FC Porto, isso sim. Tem dois jogadores fantásticos no jogo interior, o Corona e o Otávio, dois jogadores com muita qualidade individual, com um corredor direito fortíssimo, com Marega na procura da profundidade. O quadrado que fazem no meio-campo... Não lhe faltam opções. Acho que há o mito (o que é muito redutor) dizer que o FC Porto que é uma equipa só de profundidade, eles procuram é muita profundidade e isso agride, e de que maneira, as linhas defensivas adversárias. Cria muitos momentos de rutura. É forte nas bolas paradas e no seu melhor é muito difícil de bater. E o Paços de Ferreira no seu melhor também se está a ver. Será um grande espetáculo, com 90 minutos intensos. É um elogio que faço. Para podermos ganhar, arrisco dizer que teremos de marcar mais do que um golo. Não temos a filosofia de nos encolhermos".
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