Presidente e treinador do Penafiel coincidem nas queixas sobre o desempenho da equipa da arbitragem que esteve no jogo em Barcelos, com o Gil Vicente
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António Gaspar Dias, presidente do Penafiel, criticou a arbitragem de Bruno Esteves no jogo em casa do Gil Vicente, em especial, o desempenho na segunda parte. As declarações do dirigente, embora vagas, vão no sentido da existência de um qualquer tipo de pressão exercida sobre a equipa de arbitragem durante o intervalo. Recorde-se que o Penafiel concluiu os primeiros 45 minutos a vencer, por 1-0, o Gil Vicente.
"Eu estava lá, vou esperar pelo relatório do árbitro. O que se passou não foi nada de extraordinário, mas poderá ter influenciado o resultado, espero que isso não tenha acontecido. Não me parece que haja motivo para quatro expulsões num jogo que era importante para as duas equipas. Na minha opinião, depois de ter visto as imagens, também não é penálti e não sendo não haveria lugar à expulsão, mas, mesmo que fosse, Vítor Bruno está lá, não haveria lugar à expulsão. Os erros recorrentes, as expulsões e amarelos que influenciam os resultados nos últimos tempos espero que terminem. Há disputa do primeiro lugar que não é a nossa luta, mas, na da permanência, essa é a nossa luta. Era importante que as três equipas e a organização do jogo estivessem à altura", disse António Gaspar Dias.
O presidente do Penafiel acrescentou ainda que o clube duriense pretende reunir com o Conselho de Arbitragem. "Na segunda-feira pedirei ao Conselho de Arbitragem uma reunião com caráter de urgência, não pelo jogo de hoje - também juntaremos algumas - mas pelo que nos tem acontecido nos últimos tempos Temos sido fustigados com expulsões, não somos uma equipa violenta, pelo contrário. Juntaremos os dados necessários para que o CA possa fazer a sua análise, concordando connosco ou não".
Por seu turno, Rui Quinta, treinador do Penafiel, ainda que não clarificando o que sucedeu, limtou-se a dizer: "O que se passou ao intervalo não dignifica".