Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, comentou a condenação de Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do emblema encarnado.
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Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do Benfica, foi, esta quarta-feira, condenado a dois anos com pena suspensa, no âmbito do processo e-Toupeira, adiantou o Jornal de Notícias. O funcionário judicial José Augusto Silva foi também condenado, mas a cinco anos com pena suspensa. Júlio Loureiro, o terceiro arguido do processo, por sua vez, foi absolvido.
Em publicação na sua conta do Facebook, Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do emblema encarnado, comentou a pena aplicada ao assessor jurídico da SAD.
"O Benfica fez bem em ter-se afastado de Paulo Gonçalves para não ser arrastado neste processo, mas não vale a pena tapar o sol com a peneira. Na tese de que Paulo Gonçalves fez isto sem [Luís Filipe] Vieira saber acredita quem quiser. Já agora, os negócios que Paulo Gonçalves fez com o Benfica posteriormente soam-me a pagamento de favores", começou por escrever, concluindo de seguida:
"Ninguém conte comigo para branquear situações destas ou compactuar com práticas menos lícitas dentro do meu clube. Ao contrário do que sei que se passa noutros clubes, onde ganhar a qualquer custo serve, isso para mim não colhe. Quero o Benfica ganhador, mas por competência e não por trafulhice. Esta história, enquanto benfiquista, envergonha-me profundamente e creio que nenhum benfiquista de bem se revê nisto."
Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, estava acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.
O caso E-toupeira remonta a 2018, quando o MP acusou o antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro e a SAD do Benfica de vários crimes. Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD encarnada.
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