Treinador do Braga só quer potenciar ao máximo a qualidade do plantel tendo em vista a subida na classificação e a obtenção do terceiro lugar
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Reforço de esperança no terceiro lugar: "Há sim uma consolidação de objetivos. Na jornada anterior conseguimos reduzir a diferença para o Sporting para três pontos e aumentámos a diferença para o quinto classificado. Há duas jornadas tínhamos uma diferença de cinco pontos para cima e três para baixo e agora é o inverso. Isto significa que vamos ter uma luta que da nossa parte será sempre intensa, bem vincada e com o objetivo claro de tentar recuperar o terceiro lugar".
Importância do jogo com o Paços de Ferreira: "Acho que este jogo não será decisivo, nem para o quinto nem para o terceiro lugar. Vamos ter de encarar este jogo de uma forma muito consistente e séria. Preparar este jogo depois de uma vitória dá-nos uma margem de conforto interessante. Temos jogadores que estão determinados em relação aos objetivos do clube. É fundamental vencer este jogo, mas para somarmos mais três pontos e continuar a fazer o nosso caminho".
Segunda parte com o Aves: "Em relação à primeira parte notou-se uma equipa mais solta, mais fluída nas suas dinâmicas e isso consegue-se com a ajuda de resultados. Na segunda parte houve essa imagem, fundamental para os jogadores sentirem prazer no que estão a fazer".
Lançamento de jovens como alerta: "Não foi essa a intenção. Somos um clube que aposta na formação e não podemos apenas dizer que apostamos, temos de ser capazes de concretizar essas apostas. É um processo de continuidade e progressivo, dentro do quadro estratégico do clube. Lançar jovens não é um alerta para os outros, é sim aumentar o nosso leque de opções".
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Dúvida entre Fransérgio e André Horta: "Para mim não há dúvida nenhuma, tenho bem claro aquilo que vamos fazer e que tarefas os jogadores podem desempenhar neste jogo. Abriu-se o leque de opções com os regressos do Esgaio e do Fransérgio. Não gosto de considerar como baixas os jogadores que não estão disponíveis, prefiro pensar que são oportunidades para outros".
Sistema tático: "Não posso ser um treinador de um só sistema, tenho de escolher aquele que acho que pode potenciar mais a equipa e os jogadores. Mas mais importante do que o sistema é ter jogadores capazes de interpretar dinâmicas diferentes".
Dificuldade de comunicação com máscara: "Para mim é difícil [estar no banco com máscara], porque sou um treinador ativo e gosto de estar próximo dos jogadores. O facto de estar condicionado no banco e com a máscara limita a minha forma de viver o jogo. Mas como em tudo, tentamos adaptar-nos. A principal mensagem é passada durante a semana e antes do jogo. Antes da partida os atletas já sabem o que devem fazer".
Avaliação ao Paços de Ferreira: "O Paços tem um dos melhores registos do campeonato após a retoma e isso aumenta o nosso estado de prontidão e de alerta, no sentido de percebermos que o futebol é o momento. Temos que olhar para o momento do Paços e não para a sua classificação. Estamos preparados para um adversário que nos vai causar dificuldades".