Theodoro Fonseca refuta a ideia de que as contratações do Portimonense não compensaram as saídas.
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Theodoro Fonseca tem absoluta confiança no grupo de trabalho do Portimonense para atacar a segunda volta e encetar a recuperação que lhe permita fugir aos últimos lugares da tabela. O acionista principal e homem forte do futebol dos algarvios diz mesmo que este "é o melhor plantel de sempre, com dois jogadores para cada posição, permitindo optar por diferentes sistemas de jogo".
Em declarações a O JOGO, em direto do Catar, onde agora se encontra em tempo de negociações, Theodoro Fonseca revela ainda que Bruno Lopes, o treinador que rendeu Folha, é uma aposta sua, ao mesmo tempo que refuta a ideia de que as contratações não compensaram as saídas.
"Perdemos o Ewerton, mas voltou o Lucas Fernandes, para o lugar do Manafá fomos buscar o Anzai e para a saída de Nakajima conseguimos o Marlos, por quem o Manchester City pagou 15 milhões de euros, e ainda assegurámos o Jackson Martínez e mantivemos o Tabata", atira Theodoro, acrescentando à lista a contratação de Willyan, "considerado na época passada o melhor central da II Liga", e de Rodrigo, que "fez dupla com Militão na seleção olímpica do Brasil", defende o dirigente.
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A par de tudo isto, prossegue, "temos sete jogadores de seleção e uma das melhores estruturas profissionais do futebol português, com um relvado que foi considerado por duas vezes o melhor da I Liga". Aliás, as estruturas "vão crescer mais e não tardaremos a dispor de uma bancada nova, coberta, que aumentará a lotação do nosso estádio para os nove mil lugares".
Sobre Bruno Lopes, o discurso é claro: "Tenho grande confiança no Bruno, que é uma aposta minha. Precisa de tempo, claro. O Folha teve 18 meses, mas agora é vida nova e uma oportunidade para o Bruno. Também confio nos jogadores, já o disse. Aqui, mais importante de serem melhores ou piores, têm de sentir o clube. Isso é fundamental", remata Theodoro.