Immobile, Milinkovic-Savic e Luis Alberto são os principais perigos apontados por Costinha que alerta ainda para a necessidade de não dar espaços como aconteceu no clássico com o Sporting.
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O reencontro entre o FC Porto e a Lázio acontece quinta-feira e muito mudou nos dois clubes com Costinha a defender que os portistas têm tudo para seguir em frente, mas alerta para o cinismo dos italianos, a inteligência de Luis Alberto e aos movimentos de Milinkovic-Savic e Immobile.
Encontra semelhanças entre a atual Lázio e a de 2003?
- É diferente. Não tem os mesmos artistas que tinha a Lázio que defrontei, mas tem o dedo do Sarri. Ainda que não aquele dedo que se viu no Nápoles, mas os jogadores também são outros. Os jogadores eram mais baixos e mais técnicos... A Lázio é uma equipa mais forte, de duelos e muito perigosa e cínica no ataque. É preciso ter muita atenção ao Immobile, do Milinkovic-Savic, à inteligência do Luís Alberto. Vai dar trabalho, mas o FC Porto tem uma equipa muito capaz, o Sérgio já deu mais do que provas de que é um bom estratega. Em termos de jogadores é uma Lázio não tão forte como a de 2003, mas não deixa de ser perigosa.
Mas ao alcance do FC Porto?
- O FC Porto tem todas as possibilidades de poder passar, mas isto no futebol, muitas vezes, pensamos uma coisa e acontece outra. Contra equipas italianas tens de manter o foco e a concentração sempre no limite porque são equipas muito cínicas. A Lázio vem de um período, com o Inzaghi, em que não fazia grandes jogos, mas que no momento certo mordia os adversários. Aproveitava todos os momentos que os adversários lhe davam. O primeiro jogo é no Dragão e a estratégia deles deve passar por não sofrer golos para depois, em casa, terem um comportamento diferente. Se o FC Porto conceder algum espaço, como fez agora com o Sporting, pode sofrer alguns dissabores. Tem de ter toda a atenção o FC Porto. Vi o jogo da Lázio com o Bolonha e foi uma equipa que atacou bem os espaços.
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