Lage tem feito várias experiências na intermediária mas sem resolver problemas defensivos coletivos
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Em Portimão, onde o Benfica perdeu mais dois pontos na luta pelo título de campeão nacional, Bruno Lage voltou a apostar numa dupla de médios em vez dos três elementos na intermediária usados ante o Tondela, mas sem sucesso. Desta vez com Weigl e Taarabt como barreiras de proteção à defesa, o Benfica consentiu mais dois golos, o que faz com que o referido par tenha, entre as várias duplas utilizadas, a pior média de golos sofridos: 1,75 por partida.
Mesmo quando usou três no centro, a equipa só não sofreu golos duas vezes em oito
Antes deste encontro frente ao Portimonense, que terminou empatado 2-2, já Lage usara Weigl e Taarabt num miolo a dois frente ao Braga, na derrota (1-0) na Luz, tal como frente ao Belenenses (ambos na Liga) e ao Rio Ave, aqui na Taça de Portugal. Nestes dois últimos casos, e apesar dos triunfos (por 3-2), a verdade é que os encarnados consentiram dois golos em cada embate.
Na comparação de golos sofridos com a dupla mais utilizada na intermediária, composta por Gabriel e Taarabt, há já uma notória diferença. Nas oito partidas deste par, o Benfica permitiu seis golos, numa média de 0,75, bem melhor do que os 1,75 de Weigl e Taarabt. Já o terceiro par mais chamado por Lage, Florentino e Gabriel, viu a equipa consentir 0,8 golos por jogo. Esta época, Bruno Lage também já optou por um meio-campo com três elementos, o que sucedeu em oito ocasiões.
Foi assim na Europa frente a Zenit e Shakhtar (nos dois jogos), e no Dragão, assim como nos embates com Moreirense, V. Setúbal, Gil Vicente e Tondela. Só perante estes dois últimos é que os encarnados não sofreram golos: 0-0 com os beirões e triunfo 1-0 contra os de Barcelos, fora.