
PEDRO_ROCHA
Benfica pagou mais 12 milhões pelo avançado (tem custo total de 22 milhões) e evitou o resgate do Atlético. Volume de negócios entre estes clubes já supera 133 milhões de euros.
Engrossada a partir de 2008, a dinâmica de negócios entre Benfica e Atlético de Madrid segue imparável e complexa. Somando os valores de transferências, o volume total de circulação de dinheiro já ascende a 133,1 milhões de euros. A última operação foi oficializada ontem à tarde, com o tricampeão português a comunicar à CMVM a aquisição dos "restantes 50% dos direitos económicos" que estavam na posse dos colchoneros pelo valor de 12 milhões de euros. Ao que O JOGO apurou, à luz do acordo celebrado há um ano, as águias estavam agora obrigadas a desembolsar aquela verba para segurarem o avançado. Não o fazendo, o mexicano voltaria a Madrid, valorizado pela exposição que teve, e o Atlético devolveria os dez milhões recebidos em 2015, recuperando a metade do passe.
Juntando parcelas - nas quais o superagente Jorge Mendes também tinha interesse em 2015, fruto da parceria celebrada com o Atlético aquando da contratação do jogador ao América do México -, o presidente dos encarnados investe 22 milhões na aquisição integral dos direitos de Jiménez, que assim dispara para contratação mais cara de sempre do Benfica, superando Pizzi (14 milhões, adquirido de igual modo aos colchoneros), e do futebol português, batendo Imbula (20 milhões). Além disso, o camisola 9 passa a ser o mais valioso do futebol mexicano.
Depois de uma época em que, citando José Mourinho, o Benfica campeão "muito ficou a dever" aos golos de Jiménez, este chamou a atenção de alguns clubes na Europa, entre os quais o Leicester, campeão de Inglaterra.
