Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, na antevisão ao jogo frente ao Portimonense, da Taça de Portugal, agendado para as 20h15 de sexta-feira
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Se fosse o presidente Frederico Varandas, como geriria as notícias e rumores sobre Viana, Amorim, jogadores e Manchester City? “Graças a deus sou o treinador, resolvo as coisas que eu sei resolver. Não sei como lidaria. Por isso é que o presidente é o presidente e eu sou o treinador. Deve ver também com orgulho, é o responsável por esta toda esta gente estar cá. É o principal responsável. Mas fico feliz de não ter os problemas difíceis, já tenho os meus, resolvo os meus e o presidente terá de resolver os seus.”
Saída de Hugo Viana não é mais difícil de colmatar do que a do maior ativo, Gyokeres? “Não sei. O que eu digo é que fazer o que o Viana fez até este momento era muito difícil. Agora o clube está num momento diferente, tem uma estrutura, um método. As empresas muitas vezes são as pessoas, não os métodos, mas nós temos já um caminho feito, ninguém faz nada sozinho. Se perguntassem há três anos, era diferente. Hoje acho que já toda agente sabe como as coisas se fazem, ninguém faz nada sozinho, cada um foca-se no seu papel. Diria que o Sporting chegou a um momento em que só precisa dos seus adeptos. Eles são a máquina disto. Se isso se mantiver, acho que o resto já há um plano e forma de trabalhar que toda a gente pode sair que isto se vai manter. Há um método, uma ideia, um projeto, uma visão onde pode-se mudar peças e tudo vai seguir com naturalidade.”
Sente-se preparado para treinar uma equipa como o Manchester City? “Não, sinto-me preparado para continuar a trabalhar no Sporting, este ano ainda com mais responsabilidade, porque toda a gente vê que o Sporting está num patamar diferente e ao nível dos outros. Isso também é importante para o nosso clube, temos essa sensação, ser visto dessa forma por toda a gente e cumprir os objetivos. Queremos ganhar a Taça de Portugal, esta equipa técnica ainda não ganhou a Taça de Portugal, temos jogos decisivos, é para isso que me sinto preparado e para isso temos de recuperar todos os jogadores, metê-los no máximo, focá-los não em outras coisas mas nos objetivos do dia a dia, e portanto é para isso que eu estou preparado.”
Nome na lista de melhores treinadores da Four Four Two: “Isto nunca acaba, até ao fim da carreira isto nunca acaba. Hoje há uma classificação, daqui a dois meses há outra. Portanto, é não ligar a isso. Cada vez mais melhorar, obviamente que nós gostamos de ouvir, mas não me distraio minimamente e não ligo a isso, porque sei que daqui a duas semanas será um mundo completamente diferente. O futebol é dia a dia. Fico feliz, mas nada mais do que isso. “