Críticas de Rui Gomes da Silva, antigo candidato à presidência do clube da Luz.
Corpo do artigo
Rui Gomes da Silva, candidato derrotado nas eleições de 2020 e antigo vice-presidente de Vieira, publicou um texto no blog "Novo Geração Benfica", no qual deixa críticas, mais uma vez, ao atual momento do Benfica, com especial destaque para a derrota (0-1) no clássico com o FC Porto, que carimbou o 30.º título de campeão nacional dos dragões.
"O jogo de sábado é o retrato de tudo o que eu penso que não deve ser o Benfica. O problema não são os dois centímetros de sábado! São os quilómetros de entrega, de abnegação da imagem ideal de cada um, da sobreposição do negócio e das fidelidades a interesses alheios (...) Eu sei que há outros erros, como o de perder pontos inexplicavelmente (então, em casa, tantas vezes), como o de ter mantido um treinador ultrapassado e de mau caráter (aumenta exponencialmente a probabilidade do erro), ou ter três pessoas para cada função (por razões eleitorais ou de ligações a empresários) na estrutura, tudo isso gerador de disfuncionalidades no sistema, etc, etc...", escreve Gomes da Silva.
"Durante uma época contentámo-nos com graças na 'Benfica News', sem que nenhum VP ou membro da estrutura - eu diria que deveriam ter sido todos - se pronunciasse sobre arbitragens (com uma única exceção, isolada e sem qualquer enquadramento nem continuidade)", aponta ainda Rui Gomes da Silva.
"Talvez Rui Costa seja o menos culpado. Só é o único culpado porque não tem força, capacidade, e ideias (uma única ideia) para romper com tudo isto! Porque no Benfica... o Rei vai mesmo nu", vinca. "Hoje, continuam a mandar no Benfica os que mandaram nos últimos anos! Os que trouxeram jogadores pelo dobro do preço que custavam três meses antes, os que, com a conivência de quem lá está (precisamente para isso), impediram vendas porque as não faziam, os que publicitaram vendas por valores que se sabia serem falsos (hoje esses jogadores nem 20 por cento valem do preço de mercado então anunciado), os que anunciaram vendas mirabolantes que hoje nos obrigam a comprar as sobras do mercado europeu a preços de grandes produtos futebolísticos (mas que ninguém quer em lado nenhum)", acusa.
14839383