Daniel Podence testemunhou esta quinta-feira no âmbito do julgamento do processo do ataque à Academia de Alcochete.
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Daniel Podence, jogador do Olympiacos que deixou o Sporting após a invasão à Academia de Alcochete, a 15 de maio de 2018, recordou esta quinta-feira a entrada dos adeptos no balneário do centro de treinos leonino.
"Acho que o empurrão que me foi dado não era só para me afastar. O Gelson, por exemplo, estava sentado e não lhe tocaram. Mesmo assim tive sorte", afirmou o avançado, prosseguindo:
"Para mim eram todos grandes", disse Podence, provocando alguns sorrisos entre advogados e arguidos, uma vez que tem 1,63 metros de altura. "No balneário só vi massagistas e enfermeiros. Só vi o Frederico Varandas mais tarde a suturar o Bas Dost", acrescentou o jogador, que abordou ainda a questão do reforço da segurança: "Não contratei nenhuma segurança. Passados quatro ou cinco dias, o Sporting ofereceu uma pessoa para andar connosco, mas como já não queria estar ligado ao Sporting recusei. Até porque não me ia sentir muito protegido por essa segurança", rematou.