Paulo Alves, gestor financeiro do Benfica, foi ouvido esta quinta-feira no Palácio da Justiça, no Porto
Corpo do artigo
Prosseguiu esta quinta-feira o julgamento do processo movido pelo Benfica ao FC Porto, no âmbito da divulgação dos emails, e no qual reclama uma indemnização de 17,7 milhões de euros aos dragões. Miguel Moreira, CFO (Chief Financial Officer), e Paulo Alves, gestor financeiro, foram as últimas testemunhas arroladas pelo Benfica a serem ouvidas.
"O facto de terem sido tornados públicos os contratos de dois jogadores que chegaram ao Benfica, casos do Ferreyra e do Castillo, levou a que nos meses seguintes alguns jogadores do Benfica tivesse renovado e isso acarretou um custo adicional", afirmou em tribunal Paulo Alves. "Os próprios jogadores, quiçá pela pressão que daí resultou, acabaram por não funcionar desportivamente",acrescentou o gestor financeiro do Benfica.
"Tivemos de contratar mais pessoal para quatro departamentos: marketing, comunicação, jurídico e informático. O Benfica acabou por gastar 180 mil euros em cibersegurança", disse ainda Paulo Alves, a segunda testemunha do Benfica ouvida esta quinta-feira no Tribunal do Juízo Central do Porto.