Aníbal Pinto confirmou que foi chamado ao Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público de Lisboa
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"É um assunto já do domínio público e sobre o qual já correu muita tinta. Porém, estou sujeito ao sigilo profissional pelo Estatuto da Ordem dos Advogados, que tem força de lei, sendo que esta situação é o timbre de ouro da advocacia. Na qualidade de advogado nunca poderia prejudicar um cliente que confiou em mim. Sempre que tenho conhecimento de que um cliente pode estar a prevaricar, faço aquilo que a lei me impõe: abandono as negociações, dou conhecimento à parte contrária e aconselho o cliente a não violar a lei. Esta situação aplica-se a todo e qualquer cliente", reagiu Aníbal Pinto, esta quinta-feira, quando confrontado com a notícia do JN - que confirmou - de que fora constituído arguido no caso Doyen Sports.
Aníbal Pinto confirmou que foi chamado ao Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público de Lisboa, sendo confrontado com indícios de tentativa de extorsão daquele fundo de investimento, em 2015, com coautoria com Rui Pinto, explicando ao Jornal de Notícas que recusou prestar declarações, atendendo à obrigação de manter sigilo profissional.