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Fábio Poço/Global Imagens
O diretor de comunicação do Sporting teceu críticas à arbitragem do clássico de sexta-feira, com o FC Porto.
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Nuno Saraiva recorreu este sábado ao Facebook para, nas suas palavras, fazer uma análise "a frio" à arbitragem do clássico de sexta-feira, em que o Sporting perdeu por 2-1 no Dragão, frente ao rival FC Porto.
"No Dragão, ficou mais uma vez claro que, no futebol, não basta sermos melhores. E ontem fomos! Demonstrou-se que é fácil não ver penáltis evidentes a favor do Sporting e que é facílimo mostrar cartões aos nossos jogadores, enquanto que outros passeiam alegremente a sua impunidade pelos estádios portugueses", começou por assinalar o diretor de comunicação dos leões, deixando um aviso: "E escusam de vir com a conversa de que somos calimeros ou de que promovemos choradinhos para justificar as derrotas. Nada disso! A única coisa que exigimos é respeito e igualdade de tratamento com os nossos rivais".
Saraiva apontou ao lance dividido por Dalot e Doumbia, aos 17 minutos, reclamando grande penalidade para o Sporting e apontando a outro lance visto por Artur Soares Dias, mas no jogo da meia-final da Taça da Liga, como videoárbitro. "(...) Há o penálti sobre o Doumbia aos 17 minutos, com o resultado ainda em 0-0, o que poderia ter mudado por completo a história do jogo. Aliás, o árbitro que ontem, após indicação do VAR, não viu esta grande penalidade, foi o mesmo que na meia-final da Taça da Liga, onde esteve como VAR, também não quis ver um penálti claro sobre o Bas Dost cometido por Danilo. Os árbitros erram? Seguramente, tal como os treinadores, os jogadores ou qualquer outro ser humano. A diferença é que quando erram, os segundos pedem desculpa e são penalizados. E ontem até errámos ao falharmos pelo menos e oportunidades flagrantes de golo. Já os primeiros, vestem a capa da infalibilidade e continuam a apitar como se nada fosse".
A terminar, o dirigente do Sporting atirou-se a José Manuel Meirim, presidente do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol:
"Ontem também não tivemos o Gelson no Dragão. E se este processo teve um mérito foi o de mostrar que o professor Meirim é um autêntico bluff, enquanto jurista e professor de Direito. E porquê? Simples, permitiu que todo o seu Conselho de Disciplina desmantelasse os argumentos de uma tese de doutoramento, que ele próprio orientou, em que se sustenta o caráter suspensivo dos recursos como aquele que foi apresentado após a expulsão do jogador na passada segunda-feira. Seja como for, e perante tudo isto que se tem passado - e tudo aconteceu numa sequência infernal nos últimos 4 jogos - desenganem-se os que acham que nos derrubam e derrotam. Resistiremos, orgulhosamente, a tudo, por mais habilidosos que sejam os que nos querem afastar de um caminho que, a muito curto prazo, será certamente de glória", conclui.
