Declarações de Jorge Costa, treinador do Académico de Viseu, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o FC Porto, marcado para quarta-feira (19h45), em Leiria, e relativo às meias-finais da Taça da Liga.
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É uma oportunidade de ouro? "É uma oportunidade enorme dentro do nosso projeto. Não era o objetivo estar aqui, mas esta parte é a cereja no topo do bolo para promover jogadores, para jogar a um nível que ainda não tínhamos tido e para podermos perceber até que ponto temos essa capacidade para fazer as coisas bem feitas. É um projeto diferente, mas vamos tentar estar nas decisões e chamar a atenção que aqui se joga bem e há talento".
Qual a chave do sucesso? "Trabalho, talento. Eu queria abraçar este projeto, sabia que havia jovens talentosos. Não estava a correr bem antes, foi feita uma proposta minha do que seria o modelo de jogo, os jogadores aceitaram, correu bem e quando se ganha parece tudo muito mais fácil. Nem sempre corre como queremos, mas o plantel é fabuloso. Houve uma proposta que os jogadores aceitaram, eles querem crescer, evoluir e há muito talento. Com 11 mecos seria difícil, mas temos um misto de jovens com jogadores com experiência, funciona muito bem".
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Houve uma preparação mental diferente para este jogo? "Não houve muito tempo para preparar o jogo, foi mais para recuperar fisicamente os jogadores, depois a parte mental é o mais fácil, os jogadores têm é que pôr travão. Motivadíssimos estão eles, mas mais importante que motivar é o controlo emocional para fazer as coisas de forma descontraída".
O registo de invencibilidade da equipa é um bom cartão de visita? "20 jogos sem estarmos a perder vai alertar o adversário do que interferir no que temos de fazer. Sabemos das dificuldades, todos percebem as diferenças gritantes entre as equipas. Numa maratona o FC Porto chegaria à frente, mas num sprint de 90 minutos tudo pode acontecer. Pode haver um percalço, temos as nossas hipóteses, mas honestamente sabemos o que nos espera".
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