Candidato à presidência do Benfica avalia os últimos oito anos e sublinha que faltam títulos
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Em périplo pelo norte do país, onde marcou presença em encontros em Barcelos, Santo Tirso e Braga, João Noronha Lopes manteve no contacto com os benfiquistas uma das estratégias para apostar na eleição para a presidência do Benfica, sempre procurando responder a todas as questões e dúvidas e mostrando que ideias defende para o futuro do clube, sem deixar de visar Rui Costa e Luís Filipe Vieira.
"As pessoas perguntam porque é que me candidato a presidente do Benfica. A razão principal é que o Benfica é muito importante na minha vida. Deu-me tanto que eu apenas estou a retribuir ao Benfica as muitas alegrias que este querido clube me tem dado. E aquilo que sinto hoje é que também posso acrescentar ao Benfica", afirmou o gestor, que aposta na sua "independência". " Eu não estou vinculado a ninguém e não devo favores a ninguém. Aquilo que vou colocar ao serviço do Benfica é a minha independência, a minha liberdade e a minha experiência profissional."
Este foi um passo que lhe permitiu alcançar dois alvos. "Às vezes perguntam "O que é que este percebe de futebol?" E eu digo sempre: nos últimos oito anos tivemos dois homens do futebol, Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Os homens do futebol trouxeram-nos dois campeonatos e, portanto, o Benfica não precisa dos mesmos homens do futebol. Precisa de outros homens no futebol que tragam uma cultura de vitória, que sofram tanto como os adeptos, que fiquem zangados quando nós perdemos, que ponham os olhos em figuras como o Vítor Paneira, como o Nuno Gomes, que sejam capazes de dar mais sonho e esperança aos benfiquistas."