"No FC Porto tenho o que me faltava no Arsenal", explica Kiwior

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Mudança de Inglaterra para Portugal: "Em termos de Liga, pode parecer um passo atrás, mas em termos de clube, não foi. No FC Porto tenho o que me faltava em Londres, ou seja, jogar regularmente. Sinto-me muito bem aqui. Foram decisões acertadas. No caso do FC Porto, não havia muito para analisar - qualquer pessoa que se interesse por futebol sabe como este clube é grande."

O que falou com Mikel Arteta antes de sair do Arsenal: "A última conversa com o Arteta não foi difícil. Na altura, já sabíamos que eu iria para o FC Porto por empréstimo. O treinador salientou a importância do clube e desejou-me boa sorte. Mais difícil foi a conversa anterior, quando pedi para ser emprestado. Nunca fiz isso antes, mas senti que chegara o momento de falar com ele a sós. Ele compreendeu-me e apoiou-me."

Chegou em cima do fecho do mercado: "É uma pena que a transferência tenha sido concluída literalmente um dia antes do encerramento da janela de transferências. Antes de conhecer a equipa, ainda estava no estágio da seleção. Só depois dos jogos contra os Países Baixos e a Finlândia é que eu e o Bednarek voámos para Portugal. Felizmente, tive tempo para me preparar bem taticamente. O treinador teve várias conversas individuais comigo, explicou os detalhes e analisou o jogo. Graças a isso, tive logo a oportunidade de entrar na equipa. Foi um sinal muito positivo para mim: pela primeira vez num clube novo, joguei logo desde o início."

Parceria com Bednarek: "Durante os jogos, conversamos em polaco na maioria das vezes. Às vezes, basta um olhar ou uma palavra e já sabemos do que se trata. Mas quando há mais jogadores envolvidos, claro que passamos para o inglês. Alguns têm curiosidade em aprender polaco. O Deniz Gul, em particular, tem jeito para isso."

A lesão de Bednarek no jogo contra o Famalicão: "Estava ao lado dele, por isso vi tudo de perto. Conversámos em polaco, o Janek com o médico em inglês - uma boa mistura de idiomas (risos). Soube imediatamente que ele teria de sair. Até lhe disse para não arriscar, apesar de ainda não sabermos a gravidade da lesão. Esperámos pelos resultados dos exames até ao fim, na esperança de que ele conseguisse chegar à seleção, mas infelizmente não deu desta vez."

Solidez defensiva do FC Porto: "É bom ganhar e, ao mesmo tempo, manter a baliza sem sofrer golos, é esse o nosso trabalho. Admito que também acompanhei essas estatísticas... Perdermos com o Nottingham Forest na Liga Europa. Foi uma pena esse jogo. Sofremos um golo e acabámos com uma série de vitórias. Agora, tento concentrar-me mais em simplesmente jogarmos bem."

Hóquei é outra paixão: "O meu pai levava-me mais a jogos de hóquei do que de futebol. Gostava muito, mas nunca se falou em tornar-me jogador de hóquei. Desde pequeno que treinava futebol, e isso sempre esteve em primeiro lugar."