Declarações de Bruno Lage na antevisão ao encontro com o Boavista.
Corpo do artigo
Ir ao mercado: "Não é identificar segundas linhas, a Taça da Liga foi sempre nosso objetivo usar essa competição para os jogadores menos utilizados. Não são segundas linhas, até porque há jogadores que não têm jogado regularmente e assim têm esse espaço competitivo para jogar. Temos 26 jogadores e temos de dar oportunidade a todos e essa competição serve para isso, mas isso não nos tira a obrigação de termos de ter vencido esse jogo. Não retiro uma vírgula ao que disse, o nosso objetivo e intenção é criar um plantel curto e competitivo, que nos dê oportunidade de ser fortes em todas as competições. Temos de olhar sempre para o mercado, mas primeiro temos de olhar para os 26 jogadores de campo que temos no plantel".
Boavista perdeu apenas uma vez em casa: "Não muda nada, independentemente dos riscos. A forma de trabalhar é muito idêntica. Olhámos para os três jogos em casa com o Braga, o Sporting e o FC Porto, por isso foi olhar um pouco para a estrutura da equipa, organização, defensivamente é uma equipa forte, aguerrida, determinada, faz uma forte pressão sobre a equipa adversária e aproveita bem os momentos de transição. É perceber bem aquilo que é o adversário. Escolher o melhor onze é muito importante e é termos a capacidade de os vencer nos duelos individuais".
Mateus lesionado, Heri [Heriberto Tavares] emprestado pelo Benfica e também sem Ackah. O Boavista pode surgir fragilizado?: "Acho que não, porque as oportunidades são mesmo assim. Acho que o plantel do Boavista é muito equilibrado, claro que quando se perde alguém que joga mais vezes pode ser prejudicial, mas assim surgem as oportunidades e a vida é mesmo isso, é feita de oportunidades. Esses não estão disponíveis, mas vão estar outros motivados para disputar o lugar e dar uma prova de que também estão bem. Nós não atiramos ninguém para a fogueira, nós damos oportunidade a toda a gente para se mostrar, ao treinador, aos adeptos, para mostrarem que estão disponíveis. Querem melhor oportunidade como aquela que foi dada ao Adel [Taarabt], em que estamos empatados com o Tondela e tem 20 minutos para mostrar que agora conta? Eu estive 20 anos a preparar-me para a oportunidade e foi uma oportunidade difícil e fiz-me pela vida para agarrar a oportunidade. A oportunidade agora é minha e não posso deixar fugir. Os jogadores tiveram tempo para se preparar para agarrar a oportunidade. Nós vivemos de rendimento, todos nós, a todo o momento. No jogo e no treino. Oportunidade de jogar? Venham elas".