Luís Castro, treinador do V. Guimarães, recorda um dérbi com o Braga marcado por duas equipas " sempre muito perto das balizas"
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Sobre o jogo: "Saio com a sensação de que foi um grande jogo de campeonato, com duas equipas sempre muito perto das balizas, com um controlo de jogo repartido, algo que não gostamos, com grandes combates em várias zonas. Nós tinhamos como preocupação que o Braga não entrasse na última zona defensiva, mas o Braga foi perigoso nos cantos, lançamentos laterais e bolas paradas. Parabéns aos meus jogadores pela forma como se entregaram sem perderem a racionalidade no ataque e na defesa"
Vantagem curta: "Nós não conseguimos prever o que vai acontecer. O jogo foi isto. No lance do golo o Wakaso escorrega e o jogador do Brga finaliza à vontade. Queríamos muito os três pontos. Viver estes dérbis é um privilégio para os protagonistas, com este ambiente no estádio. O apoio da massa adepta foi fantástico e ali pelos 75 minutos, quando deixámos que o jogo se instalasse no nosso meio-campo, voltámos ao jogo com esse apoio dos adeptos"
Conhecimento: "Mesmo que não dialoguem muito, os treinadores sabem muito bem como as equipas adversárias jogam. Não aparecemos aqui com um treino às 10 horas e outro treino às 10 horas... Há vídeos, vídeos de cada jogador, dos esquemas, de como atacam e defendem, de como se posicionam em campoi. Eu e o Abel somos treinadores que se respeitam, como sucede com todos, mas não há vantagem pelo facto de nos conhecermos bem. Aliás, quem joga o futebol são os jogadores"