João Moutinho assinou um contrato de uma época com o Braga e explicou os motivos que o convenceram a dar o "sim" ao emblema minhoto.
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O médio João Moutinho foi esta sexta-feira oficializado como reforço do Braga, tendo assinado um vínculo de uma época, até 2024. O jogador de 36 anos esteve perto de rumar ao FC Porto, clube que já representou na carreira, mas acabou por ter no Minho o próximo passado na carreira.
Em declarações aos meios oficiais do Braga, o jogador de 36 anos falou sobre o processo até à assinatura do contrato e enumerou os pontos que o convenceram a dar o "sim" ao clube presidido por António Salvador.
"Quando vieram as notícias, eu saiba que eram só rumores, por isso reagi de uma forma normal. No meu entender, como ninguém me tinha contactado, não tinha grande verdade. Mas nunca ficou fora da equação. É sempre bom ser associado ao Braga, que é um dos clubes grandes de Portugal. Quando foi verbalizado esse contacto é claro que fiquei satisfeito porque que me fez sentir desejado, útil e querido. E saber que podemos acreditar naquilo que dizem as pessoas que estão cá. Para mim, isso foi uma das coisas boas que me fizeram vir para cá", apontou.
Internacional português por 146 vezes (só superado por Cristiano Ronaldo), João Moutinho foi campeão europeu, em 2016, e venceu a Liga das Nações por Portugal (2019).
Nas últimas cinco épocas, o médio, que cumpre 37 anos dentro de duas semanas, representou o Wolverhampton, de Inglaterra, depois de outras cinco no Mónaco, clube no qual foi campeão francês em 2016/17.
O jogador algarvio começou no Portimonense, mas foi sobretudo formado no Sporting, clube no qual alinhou durante 11 temporadas, seis na equipa principal, pela qual venceu duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.
Em 2010, foi transferido para o FC Porto. Nos dragões, jogou três épocas e foi tricampeão, conquistando também uma Taça de Portugal, três Supertaças e uma Liga Europa, esta diante do Sporting de Braga, em 2010/11, na final de Dublin (1-0).
João Moutinho é o sexto reforço dos "arsenalistas" esta época depois de Adrián Marín (ex-Gil Vicente), José Fonte (ex-Lille, da França), Vítor Carvalho (ex-Gil Vicente), Zalazar (ex-Schalke 04, da Alemanha) e Rony Lopes (ex-Sevilha, da Espanha).
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