Treinador do Rio Ave transmitiu mensagem de confiança após a derrota frente ao FC Porto (0-3). A equipa de Vila do Conde ocupa o 16.º e antepenúltimo lugar, que dá acesso ao play-off de manutenção, mas pode cair para os lugares de despromoção na última ronda.
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Análise do jogo e da derrota: "Peço desculpa por chegar atrasado [à zona de entrevistas rápidas], mas seguimos a ordem protocolar. Tínhamos delineada uma estratégia para ganharmos alguma consistência face à agressividade dos dois avançados do FC Porto. As coisas funcionaram, tivemos uma primeira parte em bom plano, sabíamos o que era importante fazermos. Pusemos em campo aquilo que acreditávamos que nos poderia dar alguma coisa. O cabeceamento do Aderllan Santos, um lance do Gelson [Dala] em que a bola atravessa a baliza... O que nos tem acompanhado voltou a acontecer, temos sentido muita dificuldade em fazer golos. Tivemos ocasiões, mas o FC Porto entrou muito bem na segunda parte, mais forte, a contrariedade do Rafael [Camacho] tira-nos profundidade, encostámos mais atrás e o FC Porto acaba por construir um resultado que não tem discussão."
Vitórias de Boavista e Farense: "Os resultados são o que são, sabíamos do contexto e que a final seria no último jogo [do campeonato]. Isso é resultado do que vai acontecendo, a equipa deu a resposta, mas não conseguiu materializar e sem golos não se consegue ganhar jogos. Tinha sido importante fazer um golo na primeira parte, ia obrigar o FC Porto a desequilibrar-se mais e a gerarmos um contexto emocional positivo."
Permanência para se jogar na última ronda: "E agora vamos a essa final [frente ao Nacional], vamos encarar esse jogo como sendo o mais importante de todos, temos que o disputar, mas vamos de cabeça limpa, sem pensar no que está para trás. O que está para trás não importa nada agora. É com esse espírito que a equipa vai, a cabeça limpa é o necessário para chegarmos nas melhores condições possíveis."