Com o sistema de jogo baseado na utilização de três centrais, o Sporting pretende ter seis jogadores para a posição e tem como alvo prioritário um canhoto para o lugar que era do francês
Corpo do artigo
O Sporting estava a planificar a temporada 2020/21 ainda envolto em dúvidas, quer de índole financeira quer na da continuidade de jogadores, e neste capítulo a incerteza sobre o futuro de Mathieu dissipou-se e a SAD pode agora avançar sem hesitações para a composição do lote de centrais da próxima temporada.
Uma posição que deverá contar com seis elementos e onde cabem Luís Neto e Tiago Ilori, mas a perda de importância nas escolhas do técnico deixa a dupla sob ameaça... embora em patamares distintos.
Com três vagas no onze no esquema 3x4x3, Amorim pretende ter seis centrais no plantel. Só quatro de 19/20 entram nos planos
O primeiro tem peso no grupo, era apontado a entrar no lote dos capitães e o clube reconhece a sua importância, mas travou a intenção de prorrogar o vínculo. Tem espaço no próximo plantel e até pode mesmo vir a renovar, mas o seu futuro ficou incerto por ser segunda escolha. Quanto a Ilori, também tem espaço no plantel de 2020/21, mas sempre com papel secundário, e a sua venda é um negócio desejado pela SAD: tem a porta de saída aberta.
Rúben Amorim implementou o 3x4x3, pelo que o objetivo na composição do plantel da próxima temporada é contar com seis centrais. Há jogadores que estão seguros: os jovens Eduardo Quaresma e Gonçalo Inácio são apostas de futuro e o primeiro já se conseguiu inclusivamente impor após a paragem, e Coates, sem Mathieu, é agora o mais experiente do setor, um valor seguro e o capitão da equipa, pelo que só uma proposta vantajosa o tirará de Alvalade.
Para colmatar a saída de Mathieu, que ainda não era certa antes da lesão mas já era uma forte possibilidade, conforme O JOGO noticiou, a SAD já estava a trabalhar num reforço prioritário: um central canhoto, para ajudar Inácio a crescer, até porque Amorim não pretende desequilibrar a equipa em termos de experiência com excesso de "miúdos".
Borja tem sido alternativa ao francês - nomeadamente quando Amorim entendeu que não se aplicou em treino e o deixou de fora com o Paços de Ferreira -, mas o colombiano é lateral e está no mercado.