Equipa técnica e SAD estão de acordo com a necessidade de reforçar o centro do terreno na reabertura do mercado.
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Para janeiro, o Sporting terá a prioridade de encontrar um centrocampista para reforçar o plantel.
A equipa técnica liderada por Rúben Amorim assinalou, sabe O JOGO, que a posição de médio-centro está fragilizada nesta altura e que se torna difícil fazer a rotação de Morita e Ugarte.
Acreditando que vai ultrapassar o Midtjylland no play-off da Liga Europa e que continuará em prova, Amorim deixou claro que seria importante ter uma alternativa para a posição, tendo em conta que Alexandropoulos ainda não convenceu e tem sido preterido nos últimos tempos, que Pedro Gonçalves faz falta no trio de ataque e que Mateus Fernandes e Dário Essugo são jovens a desenvolver sem pressão.
Daniel Bragança contraiu uma grave lesão em julho. A entorse traumática no joelho direito com lesão do ligamento cruzado anterior levou a uma cirurgia e a recuperação, apesar de estar a correr dentro do previsto, deverá deixá-lo de fora até meio de janeiro, pelo menos. Ora, até ganhar ritmo competitivo e recuperar confiança, dificilmente o canhoto estará em condições de acrescentar qualidade antes do fim de fevereiro. Os próprios responsáveis técnicos têm a noção de que esta será sempre uma época perdida na evolução técnica e tática do jogador.
As conversas entre Hugo Viana, Amorim e a Direção vão continuar nas próximas semanas, para se alinhavarem os alvos possíveis. De acordo com o que foi possível saber, Frederico Varandas estará disposto a contratar um centrocampista e vai avaliar a solidez financeira para o conseguir. Encaixar algum dinheiro com excedentários ou com o processo de Rafael Leão - foi condenado a pagar 20 milhões de euros - pode influenciar diretamente o tipo de jogador a contratar. Amorim reivindica alguém para a posição desde a saída de Matheus Nunes, no verão.