Guardião atinge marca redonda no domingo, em Famalicão. Precisou de menos de duas épocas e meia para tal.
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Adán prepara-se para celebrar no domingo, em Famalicão, uma marca redonda. O espanhol de 35 anos, sendo titular, vai alcançar o jogo 100 pelo Sporting, um registo alcançado em menos de duas épocas e meia.
O guardião foi contratado em 2020, assumiu-se como titular indiscutível e foi figura de proa no título que fugia aos leões desde 2002.
Já em 2021 renovou contrato até 2024 para prosseguir a ligação com os verdes e brancos. Agora, está a cinco jogos de apanhar Costinha, que é o último guarda-redes leonino no top-10 de utilizações, com 104 partidas.
Olhando ao que falta disputar na temporada, Adán terá mesmo a possibilidade de caçar Cipriano, que tem 123 jogos, e, caso jogue na Taça da Liga e algumas eliminatórias europeias, terá Tiago (128 jogos), na mira.
Com 45 jogos na última temporada, Adán logrou mesmo a época com mais partidas da sua carreira. Apesar de ter sido no Bétis que somou mais encontros (165), só no arranque da quarta temporada pelos andaluzes é que alcançou o registo a que agora chega no Sporting. Olhando às médias de golos sofridos, Adán está também bem cotado nesta lista dos mais utilizados.
O guardião é o quinto com melhor registo (0,88 golos por jogo), um pecúlio que, em comparação com outros guarda-redes, é prejudicado pelas goleadas sofridas na Europa: encaixou 24 golos em 14 jogos europeus, com destaque para as goleadas ante Ajax, Manchester City, na Champions, e na Liga Europa, de 2020/21, contra o Lask Linz. Números bem diferentes dos da Liga, na qual em 77 partidas foi buscar a bola à baliza 56 vezes. Em primeiro lugar nesta lista, com a média de 0,73 golos sofridos por jogo, estão Costinha e Ivkovic, este último o guardião estrangeiro com mais jogos pelos leões (154) e ao qual Adán pode ambicionar chegar na próxima temporada. Ricardo, com 0,84, e Damas, com 0,85, estão à frente de Adán, espanhol que bate (na média) o mais utilizado de sempre na baliza: Rui Patrício.
Adán teve sempre a confiança da equipa técnica e nem a má exibição em Marselha (golos oferecidos e expulsão) o abanaram. Tem melhorado as exibições e mostra-se cada vez mais ágil, depois de ter sofrido uma lesão no ligamento interno do joelho direito, que o levou a usar uma proteção e o limitou durante dois meses.