Em duas épocas, Sporting gastou 7 M€ com o central, mas na próxima o objetivo é reduzir substancialmente os custos. O jogador está disposto a ceder, mas não de forma drástica. Mercado em França é chamativo.
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No final do Sporting-Tondela de sábado e após receber o prémio de MVP, Mathieu foi taxativo quanto ao futuro: quer ficar em Alvalade, já reuniu com a SAD, apresentou as suas condições e a bola, vincou, está agora do outro lado.
Do que precisa então o francês para continuar de leão ao peito? Reduzir - substancialmente - os custos que o clube teve consigo nas duas últimas épocas, fixados nos 7 milhões.
Francês tem salário de 1 M€, mas aumentou a soma com os 3 M€ do prémio de assinatura. Decisão no final da época
Apesar de auferir, livre de impostos, cerca de 1 milhão/ano (quase 2 brutos), o camisola 22 recebeu um prémio de assinatura de 3 milhões, não só uma motivação extra para que ficasse convencido a aceitar o projeto então liderado por Bruno de Carvalho, mas também para completar um ordenado inferior ao de outros futebolistas, como Bas Dost, que na altura auferia 3,9 milhões brutos/época.
Entre o processo de redução de custos e a aposta na formação, a SAD não pode comportar, em 2019/20, muito mais do que Mathieu ganha só via salário e, sabe O JOGO, vai explicar-lhe que ele só ficará caso aceite reestruturar o seu contrato, que termina em junho.
Mathieu tem 35 anos e faz 36 em outubro. Ainda não pensa pôr o ponto final numa titulada carreira, coroada no Barcelona. Em Lisboa, já disse, encontrou estabilidade a vários níveis
É verdade que o defesa disse em janeiro que o regresso a França - na altura, ao Sochaux - seria do seu interesse, mas também verdade é que o Sporting o convenceu a sentar-se à mesa antes de tomar qualquer decisão - até porque sabe que, em Lisboa, encontrou estabilidade a vários níveis. O francês vai ouvir, mas tem outras hipóteses em mãos.