Brasileiro foi o sacrificado na hora de apostar tudo, mas era ele, outra vez, o "pêndulo invisível".
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Wendel foi substituído pelo 18.º jogo dos 29 em que foi titular esta época, à passagem do minuto 77 na receção ao Tondela.
O Sporting jogava com menos um desde os 37", quando Ristovski foi expulso com vermelho direto por pisão a Juan Delgado e foi o médio brasileiro de 21 anos quando Marcel Keizer decidiu apostar tudo no ataque e lançou Bas Dost para jogar com Luiz Phellype na frente de ataque.
A equipa carregou, mas perdeu clarividência, até porque era o dono da camisola 37 verde e branca que dinamizava, pautava e organizava a construção de jogo dos leões. Gudelj varria, Bruno Fernandes construía, mas, mais à frente, Wendel era o fiel da balança que permitia ao capitão dos leões recorrer aos seus vastos recursos em zonas mais adiantadas do terreno.
Como se pode constatar no gráfico em baixo, foi Wendel a ter maior sucesso nas ações no miolo, quem teve mais êxito nos dribles tentados e nos duelos travados - mesmo em termos absolutos. O que os dados estatísticos não mostram é a ocupação de espaços, a contemporização pensada, o jogo esticado, a capacidade no transporte de bola. E o Sporting ficou em perda em tudo isso sem Wendel em campo.