Martim Mayer apresenta programa com dez pilares fundamentais para o Benfica

Martim Mayer apresentou esta segunda-feira o seu programa para o Benfica. No documento com 56 páginas, o candidato à presidência das águias aponta os dez pilares que vê como fundamentais para o clube: futebol profissional e de formação, modalidades, financeiro, património, Benfica global, institucional, sócios e Casas do Benfica, comunicação, marketing e comercial e responsabilidade social e educação.

Defendendo que o Benfica "precisa de um rumo claro, liderança próxima e uma visão exigente", Martim Mayer apresenta-se como candidato "não por vaidade, mas por dever, porque o Benfica merece mais do que promessas: precisa de competência, decência e paixão."

"O ponto central do novo modelo é o diretor geral, figura que articula, integra e supervisiona todas as áreas do futebol: profissional, de formação, scouting e feminino. Andries Jonker é a personalidade certa para este desafio", afirma o candidato à presidência das águias, frisando que Jonker "irá trabalhar com Mário Branco e José Mourinho numa tríade que junta liderança, competência e experiência ao mais alto nível, assegurando que o Benfica volta a pensar e a agir como um grande da Europa."

Além do projeto desportivo, Martim Mayer visa a ampliação do Estádio da Luz, para 83 mil lugares, assim como o Benfica Campus, cuja ampliação está "prevista, com mais campos de treino, um estádio dedicado ao futebol feminino e a criação de um Colégio Internacional". Já nas modalidades, o plano passa também pela construção do "Benfica Campus das Modalidades", com o objetivo de libertar o clube "da dependência de dezenas de espaços alugados pela cidade de Lisboa".

Quanto ao capítulo financeiro, "o rigor será o pilar da nova gestão", aplicando-se a "a filosofia Kaizen", que aposta na eficiência operacional. Assim, o objetivo é "reduzir entre 15% e 20% dos custos operacionais sem reduzir competitividade".

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