Encaixe com vendas neste mercado já superou os dois anteriores. Marega pode ser o próximo a gerar lucro
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O mercado de transferências ainda vai nos primeiros dias para os lados do Dragão e o FC Porto já conseguiu gerar uma receita com vendas superior à dos dois mercados anteriores. As operações que envolveram Éder Militão (Real Madrid), Felipe (Atlético de Madrid) e José Sá (Olympiacos) garantiram 72,5 milhões de euros aos portistas, que esperam superar a fasquia dos cem milhões de euros até terminar o defeso.
SAD admite transferir o maliano e aponta a uma operação que permitiria aos portistas superarem a quantia arrecadada em 2015
Marega é agora o mais forte candidato a render o que falta para atingir esse valor e que, aliás, permitiria aos dragões baterem o melhor registo dos últimos dez anos. O internacional maliano é bastante cobiçado em Inglaterra e, ao contrário do que sucedeu na época passada, O JOGO sabe que, desta vez, a SAD liderada por Pinto da Costa admite deixá-lo concretizar o sonho de alinhar na Premier League. Para isso, porém, o West Ham, o Everton, o Swansea, o Aston Villa ou outro qualquer clube que entretanto surja como interessado terá de fazer entrar nos escritórios da sociedade uma proposta por um valor mínimo de 30 milhões de euros.
O montante amealhado até ao momento pelo FC Porto já é o quarto mais alto da última dezena de anos (ver infografia). Para isso muito contribuíram os 50 milhões de euros pagos pelo Real Madrid para levar Éder Militão, que se despediu do Dragão um ano depois de ter chegado proveniente do São Paulo e como uma das maiores vendas de sempre do clube (só Hulk foi mais caro). Felipe não rendeu tanto, mas a verdade é que foi graças aos 20 milhões de euros que o Atlético de Madrid aceitou pagar pelo central que os portistas já passaram os milhões efetuados nos defesos de 2018 (65 milhões) e 2017 (67,5 milhões). Os 2,5 M€ que o Olympiacos deu por José Sá, respeitantes à opção de compra que constava do contrato de empréstimo do guarda-redes, nem sequer seriam necessários para bater as últimas duas épocas. Contudo, junto aos outros dois montantes, aproximam os portistas desse recorde de vendas.
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Curiosamente, esse feito foi logrado após uma temporada (2015) com um desfecho idêntico à atual (perda do campeonato) e também marcou o fim de um ciclo para o FC Porto. Jackson (Atlético de Madrid), Danilo (Real Madrid) e Alex Sandro (Juventus) rumaram a outras paragens por verbas superiores a 25 milhões de euros - nos dois primeiros até ultrapassaram os 30 M€ - e, emparelhados com as de Kléber (Beijing Guoan) ou Carlos Eduardo (Al-Hilal), entre outros, entraram nos cofres azuis e brancos qualquer coisa como 101,2 milhões de euros.