Antigo administrador dos leões e hoje presidente da Liga de Clubes revelou que apenas trocou impressões com Paulo Pereira Cristóvão sobre segurança.
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Prosseguiu, na manhã desta segunda-feira, o julgamento, no Campus da Justiça, em Lisboa, do "caso Cardinal", com duas audições, entre as quais de Luís Duque, na época administrador da SAD. "Só soube pela imprensa do contrato de vigilância dos jogadores que nem foi assinado pela SAD. Não tinha conhecimento do acompanhamento de jogadores naquilo que poderia ser uma atividade estrutural. E devo dizer que o facto de ter sabido da vigilância causou incómodo na estrutura da SAD", disse o agora presidente da Liga de Clubes, que acrescentou:
"Apenas troquei impressões com Paulo Pereira Cristóvão sobre questões de segurança e desconhecia se foi materializada em contrato".
João Melo Franco, elemento do Conselho Fiscal e Disciplinar no Executivo de Godinho Lopes, explicou, por seu turno:
"Foi feito um inquérito interno em relação aos três mil euros que Paulo Pereira Cristóvão pediu para ser feito o depósito na Madeira e não justificou, dizendo que eram despesas confidenciais", disse, referindo que daquele montante o antigo dirigente apenas apresentou faturas no valor de 1.200 euros.
Para esta tarde, estão previstas as audições de Joana Pimenta, ex-mulher de Paulo Pereira Cristóvão, e de Patrícia Loureiro, do departamento financeiro do clube.