Carlos Freitas era diretor geral desportivo da SAD do Sporting na altura que ocorreram os factos.
Corpo do artigo
Carlos Freitas negou esta quarta-feira ter alguma vez sido informado de que eram feitas vigilâncias a jogadores da equipa do Sporting por parte da empresa de Paulo Pereira Cristóvão. "Não sabia, não tinha conhecimento das vigilâncias. O Paulo Pereira Cristóvão ia dando algumas informações, mas em todos os clubes sabe-se sempre porque existe alguém que conhece porteiros de discotecas, vai a discotecas... Não sabia que espiavam nem que existia vigilância organizada", disse esta manhã no Campus da Justiça, em Lisboa.
O ex-diretor geral da SAD foi ouvido como testemunha no âmbito do julgamento do "caso Cardinal". Sobre esse assunto, recordou que ia caminho de Alcochete no dia em que o depósito foi feito num dependência bancária no Funchal e que a revelação de Paulo Pereira Cristóvão foi discutida também com Godinho Lopes e Luís Duque, sendo decidido apresentar o caso às autoridades policiais.