Treinador do Vitória antecipa dificuldades frente ao Boavista e volta a pedir à equipa uma subida de rendimento no ataque para o jogo deste sábado
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Sobre o que espera do jogo com o Boavista: "É um jogo muito importante, como todos até ao final do campeonato. Começa a haver menos margem para descuidos, as equipas começam a estar muito agressivas e a tentar reduzir espaços aos adversários. Cada vez mais os jogos vão ter uma dimensão mental. Esperamos fazer o mesmo caminho em termos defensivos, mas queremos fazer muito mais no capítulo ofensivo".
Sobre eventual mudança estratégica: "Não estou a pensar fazê-lo no início. Ao longo dos jogos temos mudado, aparecendo com um médio-ofensivo mais perto do ponta de lança, com uma linha de três, com mais gente na frente e também já jogámos com dois pontas de lança. Já fizemos isso em situações pontuais e não de forma continuada ou de início. Não estou à espera que a equipa me leve a ter que percorrer outros caminhos, mas se tiver que o fazer, faço-o".
Sobre as constantes mexidas no meio-campo: "É algo que condiciona a estabilidade que a equipa necessita ter ao longo do jogo, dado tratar-se do coração do conjunto. É um problema que gostava de não ter tido, ou seja, pretendia ter um meio-campo mais estável. Perdemos o Joseph e o André André num bom período deles, mas nunca deixámos de ir a jogo para o ganhar, embora gostássemos mais de ter essa estabilidade. O nosso problema tem sido claramente o último terço, que é o da criação e finalização, é um défice nosso. Os jogadores sabem-no e temos lutado muito para resolver o problema, mas infelizmente não o temos conseguido; vamos continuar a trabalhar".
Sobre o Boavista: "É a oitava equipa menos batida do campeonato, extremamente difícil e competitiva. Teve uma reação forte à chegada do Lito Vidigal. Vai ser um Boavista a tentar roubar-nos espaços e a sair muito rápido para o ataque".