Liga Portugal e clubes querem antecipar prazo da distribuição dos direitos televisivos
Meta estabelecida para 2028 no que toca à centralização dos direitos televisivos poderá ser antecipada em "um ou dois anos". É essa, pelo menos, a vontade da Liga Portugal e dos clubes.
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Realizou-se esta terça-feira, no Convento São Francisco, em Coimbra, a décima cimeira de presidentes dos clubes das provas profissionais - a última edição no segundo mandato da Direção da Liga, liderada por Pedro Proença. Em discussão estiveram três pontos essenciais: a centralização dos direitos televisivos, a apresentação do plano estratégico da Liga para o ciclo 2023/27 e o ponto de situação das obras do novo edifício da sede da Liga Portugal, no Porto.
Em relação aos tema dos direitos televisivos, o importante a destacar foi que está a trabalhar-se para que o prazo seja antecipado. Ou seja, está definido que a distribuição dos direitos televisivos aconteça em 2028, mas o desejo do organismo e dos clubes é que tal aconteça "um ou dois anos antes".
"Para clubes de média dimensão, como o Boavista, é muito importante a centralização dos direitos televisivos. Estamos a trabalhar na antecipação desse prazo. O objetivo é antecipar um ou dois anos essa meta. Recebemos metade do que os clubes grandes recebem. O que nos obriga a fazer outro tipo de receitas", explicou Vítor Murta, presidente do Boavista.
Noutro âmbito, as arbitragens, que tanta celeuma têm provocado, não foram tema na cimeira de hoje. "Não se discutiu arbitragem. Nestas cimeiras de presidentes, as questões de arbitragem não entram", proferiu Pedro Proença, presidente da Liga Portugal.