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Cimeira reúne presidentes dos clubes das provas profissionais hoje, em Coimbra, para ouvirem proposta da Direção. Plano estratégico para 2023/2027 também será apresentado. Décima cimeira, a última do segundo mandato da Direção de Pedro Proença, será, segundo o diretor-executivo Tiago Madureira, "outra prova da união em torno do caminho que o futebol deve seguir".
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O Convento de São Francisco, em Coimbra, será, esta terça-feira, palco da décima cimeira de presidentes dos clubes das provas profissionais. Esta será a última edição no segundo mandato da Direção da Liga, liderada por Pedro Proença, e em discussão estarão propostas para o caminho a seguir nos próximos quatro anos. "Vamos apresentar uma proposta de estratégias, de planos de ação, tendo em conta os próximos desafios do futebol português e internacional", anunciou Tiago Madureira, diretor-executivo da Liga Portugal, acreditando que esta cimeira será, tal como sucedeu nas anteriores, "uma prova de união em torno da definição do caminho estratégico que o futebol deve seguir."
Em debate estarão o desenvolvimento do processo de centralização dos direitos audiovisuais e a apresentação do plano estratégico da Liga para o ciclo 2023/27. "O mandato desta Direção termina em junho, mas a Liga apresentará, como fez nos dois mandatos que executou, um plano de médio prazo tendo em conta os desafios do futebol", adianta Tiago Madureira, revelando que a entidade responsável pela organização das provas profissionais "conta com a colaboração de uma consultora, a Ernst & Yong", que, a exemplo de anos anteriores, "ouviu diferentes agentes para agora apresentar o documento estratégico do futebol português."
Para o membro da Direção Executiva da Liga, este fórum, que se realiza duas vezes por ano - o primeiro foi em novembro, na Alfândega do Porto -, "é muito importante". "É a prova de que todos os intervenientes no futebol português têm a noção de que são rivais dentro do campo, mas depois há uma série de matérias, que só trabalhando em conjunto e pensando estrategicamente num todo, é possível levar a bom porto", aponta.
Casos de arbitragem ficam à porta
As arbitragens, que tanta celeuma têm provocado, não serão tema. "O que se passa dentro do campo, as incidências à volta das competições, ficam à porta destas cimeiras, porque os temas em debate têm um interesse comum", diz Tiago Madureira, recordando que "esse tem sido o espírito". "Ninguém vai lá para comentar casos de arbitragem, vai para tomar decisões estratégicas para o futebol em prol do interesse coletivo", assegura.
