Organismo presidido por Pedro Proença visa, além da divulgação do futebol profissional português, o aumento das verbas com destino aos cofres dos clubes associados
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Em contagem decrescente para o início da final four da Taça da Liga, o diretor executivo Tiago Madureira, inspirado até por um exemplo espanhol, admite que a fase decisória da prova poderá ser jogada no estrangeiro - um produto para exportar.
"Se houver potencial e interesse, [pois] acreditamos que precisamos de apostar mais na internacionalização, iremos sempre espreitar essa oportunidade", afirma à "Renascença". "A Supertaça de Espanha [n.d.r. disputou-se em Riade] é um exemplo de sucesso do ponta de vista comercial e financeiro no Médio Oriente", denota.
Tiago Madureira, ao apontar que "um dos pilares de construção" da segunda prova mais jovem do futebol português - 15 edições - "foi a distribuição de receita pelos clubes", salienta que a Liga visa, além da divulgação, o aumento de verbas.
"A possibilidade de conseguirmos exportar o modelo numa lógica de incremento de receitas para serem distribuídas pelos clubes é algo que está evidentemente em cima da mesa", acrescenta o diretor executivo da Liga, à "Renascença".
A eventual disputa da final four da Taça da Liga, que nesta época junta Boavista, Santa Clara, Benfica e Sporting em Leiria, ocorrerá após 2024, dado que a Liga tem um contrato estabelecido com o município leiriense para acolher a prova.
Esta terça-feira, disputa-se a primeira meia-final, entre Benfica e Boavista, e o Sporting mede forças com o Santa Clara na próxima quarta-feira. Os dois jogos têm início às 19h45. A final realiza-se no sábado seguinte (29 de janeiro).