Presidente do Braga lamentou a falta de atitude da equipa com o Konyaspor. O treinador tem outra visão quer da declaração quer da exibição
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Resultados menos positivos: "Quem está em quarto e pode ficar com os mesmos pontos do terceiro... não acho assim tão dramático um resultado num jogo destes. Queremos vencer contra uma equipa que só tem uma derrota, competente, com boa organização, está a dois pontos de nós. É um jogo importante, não acho que à nona jornada haja jogos fundamentais. Importante como o anterior e o próximo. Independentemente de sabermos do valor do adversário, sabemos do nosso, os jogos bons que fizemos e os menos bons que fizemos, a adaptação dos jogadores, os recursos que temos, as lesões, sabemos que estamos prontos para sermos competentes amanhã, vencer e continuar perto dos grandes.
Alargar vantagem sobre perseguidores: "O Braga vai para qualquer jogo para vencer, já temos motivação mais do que suficiente. O fator casa, jogamos perante os nossos adeptos, há um mês que não jogamos em casa. Vamos ter de certeza gente a apoiar, gente que tem saudades nossas, essa já é uma motivação mais do que suficiente para encarar o jogo e vencer, se é para concretizar objetivos melhor ainda. O resultado na Turquia não desmoralizou a equipa, moralizou-a".
Golos sofridos: "Nós queremos melhorar nesse aspeto. Já digo há uns anos que prefiro ganhar 5-4 do que 1-0. Mas também é verdade que 1-0 consolida mais um processo que é novo. É uma equipa com novo processo, outros jogadores, outro treinador, não sofrer golos dá mais confiança. Temos que reconhecer o que nos tem acontecido aos centrais, não é desculpa mas neste momento estão a jogar dois centrais que na época passada não jogavam no Braga. Além disso, já houve centrais a jogar, como o Artur Jorge que nunca tinha jogador. Automatismos e rotinas vêm do hábito de juntos, isso pode notar-se. Acreditamos em qualquer central que temos, mas o tempo de treino também não é o ideal. O Vélazquez veio de lesão, ainda não teve tempo para entrosar os seus movimentos com o Rosic. Em transição defensiva não temos sofrido muitos golos".
Konyaspor: "Estivemos a perder 1-0 e chegámos ao empate, dominando o jogo. O Konyaspor teve mais posse de bola nos jogos anteriores. Nós fomos mais dominadores e controladores. Já vi o vídeo e comprova o que eu disse no final do jogo. É verdade que acho que somos melhores, mas perante o contexto não vejo um factor de desmoralização. Nenhum jogador, e falei com todos, se mostrou desmoralizado depois do jogo, sabendo que não fomos competentes no último terço. Tivemos caudal para criar mais oportunidades, reconheço isso, por culpa minha, mas na segunda parte colocámos o Konyaspor na área, coisa que não aconteceu nos jogos anteriores desta equipa na Liga Europa".
Palavras de António Salvador: "Respeitamos todos os comentários do presidente, mas quando tenho de fazer comentários positivos ou negativos faço em privado com ele. Quando tenho que lhe dizer alguma coisa, faço-o pessoalmente. Mas o mais importante é o jogo de amanhã.
Atitude na Turquia: "Não faltou atitude. O presidente não disse isso. Não posso dizer que a minha equipa não teve atitude. Não entrámos bem, mas foram dez minutos, faltou-nos concluir a jogada, definir a jogada, há que trabalhar mais".