Treinador do Marítimo admitiu que a segunda parte foi "mais pobre"
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José Gomes estreou-se na Luz, diante do Benfica, e este sábado, esteve pela primeira vez no banco de suplentes do Estádio do Marítimo.
"Na estreia [nos Barreiros, como treinador do Marítimo], senti-me bem no início do jogo. Os jogadores interpretaram muito bem a estratégia de jogo, com os movimentos de rutura a romperem a última linha defensiva do Santa Clara. As coisas resultaram. Marcámos um golo e criámos várias oportunidades, que poderíamos ter convertido em golo e, se assim fosse, poderíamos ter resolvido o jogo na primeira parte. Na segunda parte, não por aquilo que o Santa Clara nos obrigou a fazer, mas não conseguimos jogar bem. Mais erros não forçados, bolas perdidas. Fugimos do nosso processo e das ideias de jogo desde que cheguei e cada vez que fazemos isso, damos mais força ao adversário. Nos últimos 20 minutos, foi um jogo diferente, à procura, de qualquer forma, de dar a volta ao resultado e o positivo desse momento foi o espírito dos jogadores, que acreditaram e lutaram até ao fim".
O treinador que sucedeu a Nuno Manta, reconheceu que a qualidade nem sempre foi a desejada:
"Nem sempre os jogadores jogaram bem e a segunda parte, futebolisticamente, acabou por ser mais pobre, de parte a parte. Acabou por ser um desfecho que diminui a injustiça que seria termos perdido. Em casa, contra o Santa Clara, tínhamos claramente a obrigação de ganhar, portanto, são dois pontos perdidos. O que dá confiança nas coisas que fazemos é o sucesso que se obtém à medida que vamos fazendo as coisas. Se estivermos a escrever textos, como jornalista, e o chefe de redação permanentemente rejeitar, porque acha que está mal feito, não nos dá confiança. Um jogador até pode jogar muito bem, mas, se sistematicamente não ganhar, acaba por haver uma nuvem que retira clareza e frieza no momento de decidir".