Jorge Simão mostrou-se indignado com a decisão do árbitro Fábio Veríssimo em relação ao penálti que determinou o resultado em Alvalade
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Análise: A minha intervenção tem duas ideias claras: primeiro quero valorizar o que foi o nosso desempenho, principalmente na segunda parte, em que determinados momentos conseguimos demonstrar uma grande superioridade territorial sobre o Sporting, não condizente com o número de oportunidades claras que construímos. Tivemos uma belíssima reação na segunda parte. Em determinados momentos encostámos o Sporting lá atrás. A outra ideia que quero transmitir são as minhas sensações enquanto treinador e daquilo que me vou apercebendo das reações emocionais dos jogadores dentro do campo que têm a ver com decisões de arbitragem. Há determinados lances de jogo que nos fazem sentir emocionalmente revoltados. A dualidade na amostragem dos cartões amarelos de hoje é um fator que dá o que pensar. Qualquer jogador do Sporting que se deixava cair era falta e se fosse no Boavista não acontecia nada. Depois o lance do penálti e não quero que digam que tenho razão, só quero que me expliquem, de uma vez por todas, como se devem abordar estes lances, porque temos árbitros a darem instruções a jogadores para que joguem normalmente. O Robson, a uma distância de um metro e meio, tem o braço numa posição perfeitamente normal. É um lance claro de bola que vai à mão. Eu vi no primeiro treino desta semana jogadores a defenderem com os braços atrás das costas e eu digo-lhes para não fazerem isso porque perdem capacidade de rotação e os árbitros instruem-nos que este tipo de lances não vão ser marcados."
Atitude: "Disputámos um jogo emotivo e em alguns momentos conseguimos calar Alvalade, tivemos um desempenho em crescendo só faltou acutilância no último terço."
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