Declarações do treinador do Benfica após a vitória por 2-0 frente ao Famalicão.
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Jorge Jesus regressou esta segunda-feira ao banco do Benfica depois de recuperado da covid-19. O treinador orientou a equipa no triunfo por 2-0 frente ao Famalicão, abordou as dificuldades pelas quais passou e acredita num futuro melhor, depois de ter visto a pandemia a atingir em boa parte o grupo de trabalho.
"Era este o regresso que esperava, o regresso a vencer. Não tem sido fácil esta fase. Não vencer e não ver os jogadores tem uma carga muito forte do ponto de vista emocional e técnico-tático.O covid, tirou-nos capacidade de trabalho, união, só nos encontrámos na relva. Não calhou só aos jogadores, calhou a um staff de 50 pessoas", apontou após o jogo.
"Vamos voltar a treinar todos juntos, para voltar a ter os níveis de confiança, para não termos 30 minutos muito bons e, depois, nos restantes não dar esta intensidade. Só uma semana foram 26, dez jogadores e 16 elementos do staff. Isto não é desculpa, é o que aconteceu. É um facto novo. Eu não os treino. Chegou a um momento em que nem treinador havia. Felizmente, em termos de saúdem estou bem. Se fosse para jogar, não jogava. Mas tive condições para estar a falar com a equipa. Isto não é uma constipação, sei o que sofri", prosseguiu.
Jesus acredita que o pior já passou e mostra-se confiante numa boa segunda volta. "Melhor segunda volta que a primeira o Benfica tem de fazer. Até quinta-feira tenho 20 jogadores para treinar. Não é como antes, que tinha sete jogadores. Andámos duas semanas assim. E treinadores. Duas semanas em casa sem treinar ninguém. Fomos sofrendo e calando, mas tem limites o sofrimento. Agora sentimo-nos uns pássaros livres, para podermos voar, para podermos treinar", vincou.
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