Analistas do Tribunal O JOGO entenderam esclarecer quanto às suas posições no que diz respeito à corrida ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol
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Os antigos árbitros Jorge Coroado e Fortunato Azevedo, analistas do Tribunal O JOGO, entenderam esclarecer sobre o facto de não terem a intenção de acompanhar José Leirós, que cumpre nestas páginas a mesma função, na sua candidatura ao Conselho de Arbitragem da FPF.
Os argumentos de Jorge Coroado, que terão uma versão mais substancial na sua crónica habutual na nossa edição de domingo, revelam: "O painel da rubrica "Tribunal O Jogo", como vaga do próprio título e estrutura, enforma um coletivo, porém não determina forçosa solidariedade, comunhão de opinião ou de análise. Cada elemento é livre e autónomo nas suas opiniões, análises ou interpretações. As decisões de cada um a ele pertencem, não responsabilizam os outros. O sinete de credibilidade junto dos leitores exige-o".
E, citando o "Cântico Negro", do escritor José Régio, conclui: "Ninguém me diga: "vem por aqui"!.../ Não sei por onde vou, / Não sei para onde vou / Sei que não vou por aí!"
Fortunato Azevedo, por sua vez, fez-nos chegar uma nota, onde afirma que a "adesão está fora de questão" e que a intenção de José Leirós o apanhou " um tanto de surpresa".
"No anúncio da sua candidatura, referiu pretender ter ex-árbitros na sua lista, além de pessoas de outras áreas. Na medida em que ambos partilhamos a colaboração na página "Tribunal" do jornal O JOGO, poderá instalar-se a ideia de que o meu nome venha a ser incluído na lista, e por isso, desde já pretendo afirmar que a minha adesão está fora de questão, ao mesmo tempo que aproveito o ensejo para me demarcar de um eventual convite para a integrar", escreve Fortunato Azevedo.
Para o antigo árbitros, "o compromisso de colaboração que tenho com a Direção do jornal é para continuar, até que a mesma entenda prescindir do meu contributo. A página na qual colaboro, tem sido uma referência de opinião e beneficia de boa aceitação, pois não são só os leitores do jornal que a apreciam e valorizam".
E prossegue: "Quem tem paixão pelo futebol, e acompanha os programas desportivos existentes nos vários canais de televisão, já terá reparado que, não raras vezes, alguns comentadores servem-se dos textos do "Tribunal" de O JOGO, para melhor darem suporte e sustentarem os seus pontos de vista, relativamente a determinados lances mais polémicos".
"Entendi ser oportuno deixar este esclarecimento, para não defraudar quem é leitor assíduo do jornal, e em especial a quem já se habituou a ler uma opinião baseada em bons conhecimentos técnicos, e numa experiência de muitos anos vividos na arbitragem do futebol nacional e internacional, conclui o colaborador de O JOGO.