Jogo entre Moreirense e Paços de Ferreira continua marcado: o ponto da situação
Representantes dos cónegos e do Paços de Ferreira estiveram quinta-feira de manhã reunidos na Liga, há um princípio de acordo, mas com condicionantes.<br/>
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Miguel Mendes, advogado e representante do Moreirense, e Paulo Meneses, presidente do P. Ferreira, estiveram reunidos na Liga, mas do encontro não resultou um acordo para o adiamento do jogo, mas há progressos.
Ficou para o correr do dia uma eventual decisão, mas tal não sucedeu, perspectivando-se que aconteça esta sexta-feira, pelo que, para já, o duelo continua agendado para sábado, às 15h30. Foram faladas uma série de datas, que estão agora em análise. Mas a ausência do Moreirense é um dado adquirido devido ao surto de covid-19, que afetou 21 atletas, número que, acrescido dos lesionados, impede a disponibilidade do número mínimo de sete futebolistas exigido pelos regulamentos.
Por outro lado, e para além da equipa técnica, também vários elementos da logística estão afectados, enquanto os restantes são contatos de risco e estão em isolamento profilático. Nem condições para organizar o jogo existem.
Entretanto, em declarações à Rádio Vizela, o presidente Vítor Magalhães considerou "pura malvadez" associar-se o surto a alguma negligência do clube. "O protocolo que estamos a cumprir é o mesmo de junho, julho e agosto. Por exemplo, nas carrinhas de nove lugares só viajam quatro atletas e o motorista, e no autocarro, com 28 lugares, só vão 14 , um em cada banco. O problema não vem daí, pois há muita gente do staff infectada e não anda nessas viaturas".
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