Cidade de Braga viveu com intensidade as horas que antecederam a receção aos leões, especialmente nos cafés e tascas próximos do estádio
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Que grande ambiente se viveu em Braga, entre o Sporting local e o de Lisboa, com o primeiro a demonstrar que, cada vez mais, se equipara aos grandes. A começar pelo movimento sentido e vivido desde cedo na cidade minhota, com destaque para o típico "Cantinho do Careca".
Localizado a poucas dezenas de metros de uma das entradas da Pedreira, a abarrotar de adeptos arsenalistas, que iam vendo, pela televisão, o jogo entre FC Porto e Arouca, mas demonstrando muita confiança enquanto esperavam, com algum nervoso miudinho, pelo embate contra os leões.
O entusiasmo foi tal, que praticamente esgotaram as "minis" e os típicos panados de um café, também ele símbolo do clube e da cidade. E prova disse é o facto de, neste período, e até outubro, estar encerrado... exceto quando joga o Braga.
Mas este ambiente de jogo grande foi arrastado, como não poderia deixar de ser, para o Estádio Municipal, como foi notório durante toda a partida. Não sendo exagero dizer-se que, cada vez mais, o Braga é uma cidade de um clube só, conseguindo, apesar de o Sporting ter esgotado os 1500 bilhetes disponíveis para os seus adeptos, abafar, na grande maioria do encontro, o ruído feito pela falange leonina.
Aliás, esta foi mesmo a segunda melhor casa da temporada, com uma assistência total de 22 781 adeptos, só superada pelo recente jogo do play off de apuramento para a Liga dos Campeões, frente aos gregos do Panathinaikos (23 401). Pote e Nuno Santos foram os alvos preferidos da massa adepta arsenalista, em vários momentos, como no segundo golo anulado ao Sporting, devido aos protestos dos dois jogadores, com estes a sentirem a garra dos Guerreiros.
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